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O olhar de Janaína é doce,

E ai de quem, tirar seu bem,
Pois é de Jaboticaba.

O sorriso Janaína e ingénuo

E ai de quem, tirar seu bem,

É mulher (e livre)!

E ela desce as escadas,
Com esperança no seu passo,
Será que é bênção ou triste fado,
A ignorância de sentir como tempo é escasso (e como é escasso).

Não cursou ou algo estudou,
Mas tem as deusas do seu lado,
Janaína, a ira do sucesso,
Não vê a quem,
(A subtileza da opressão) não leva além.

Ah! E suas pernas em saia rodada,

Tal leveza, tal frescura,
Mas chega o homem com seu olhado,
E a mulher que julga em sua alma…calada! (Irmã perdão)

Não mexe com Janaína, não ensina sua malícia,
Pois quem conquista com tal carícia,
Não vê para além de seu instinto,

Ou sua cobiça, que é propícia,
Aos seus desejos e seus anseios.

É sua pele preta,
É sua pele mulata,
É sua pele indígena,

Seus olhos negros, como sabiá-castanho.


É Centro-sul América,
Olhar de terra e calor de África,

Onde só supremacia,
A competição desterra.
Mas em Janaína não cabe guerra,

Em Janaína não cabe guerra,
Nem querer tacanho.

Não ensina Janaína que seu sorriso incita desejo,
Pois é livre, e ingénuo!

Não mexe com Janaína
Que se ela não saber quem é, e de que é feita,
Com loucura cederá à sua seita.
Visão estreita, demais direita.
Mas alma que nasce torta também se endireita.

Não ensine que ela é menos,

E não projete os seus medos,

Tão pouco as suas incertezas, seus anseios.

Porque o olhar de Janaína é doce

E ai de quem, tirar seu bem,
Pois é de Jaboticaba!

Porque o sorriso Janaína e ingénuo

E ai de quem, tirar seu bem,

Pois é mulher (e será livre).

By Autumn Elis in TheAutumElisExperienceJanaínas Collection.

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